18 de abril de 2012

TROVA # 5

O BAÚ DE PÉROLAS NEGRAS DE JANIS JOPLIN
Os olhos mais belos que o Texas já produziu!!!

 Ao Nilton Serra, que hoje gosta de Janis Joplin tanto como Eu...

Sempre achei que as melhores surpresas que a vida nos traz são justamente aquelas que surgem quando menos esperamos que elas apareçam. Especialmente quando estas são musicais... Além de renderem ótimas ideias para as crônicas musicais que vou escrevendo e compartilhando por aqui!
            Vamos à surpresa: tinha saído do trabalho em um belo sábado à tarde quando decidi entrar em um dos maiores templos de perdição consumista que conheço: a Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Para quem não conhece ou não vai a este lugar há tempos, a Cultura é uma megastore que vende todos os tipos de livros, CDs, DVDs e outras coisas que faz qualquer indivíduo que goste de entretenimento e informação ficar babando... Pois bem, minha surpresa consiste justamente do seguinte: ao perambular por aqueles corredores de perdição, descobri que foi lançado no Brasil um registro ao vivo inédito de Janis Joplin, até então, à frente do mítico conjunto que a projetou para os olhos do grande público: o Big Brother & The Holding Company! O tal registro consiste de dois shows que eles deram no Carousel Ballroom, casa de shows que deu origem ao lendário Fillmore West nos estertores da década de 1960.

Janis à frente do Big Brother & The Holding Company
           O responsável por ter captado Janis e Cia. a todo vapor foi um produtor e engenheiro de som chamado Owsley Stanley – mais conhecido por todos como Bear (morto aos 76 anos de idade em um acidente de carro fatal em março de 2011). As noites de 22 e 23 de junho de 1968 atestam não apenas um grupo e uma cantora que estavam em plena ascensão profissional, como também é um atestado musical genuíno de um dos momentos mais instigantes e criativos do Rock em todos os tempos: solos de guitarra regados a LSD, a voz de Janis curtida em nicotina e doses cavalares de Southern Comfort (para quem não conhece, é uma marca famosa de whisky de New Orleans e que teve em Miss Joplin uma de suas garotas-propaganda mais célebres!), versos sobre amores partidos (“Piece of My Heart”), liberdade de expressões e sentidos (“Light is Faster than Sound”), desejo e solidão (“Catch Me, Daddy” e “Ball & Chain”), dentre outras.
Janis e sua companheira inseparável, sua garrafinha de whisky Southern Comfort -
foto de Linda McCartney
           O CD também nos mostra o quanto Janis Joplin se entregava de corpo em alma em cada número do setlist. “Summertime”, “Catch Me, Daddy” e “Ball & Chain” são números tão eletrizantes, mas tão eletrizantes de se ouvir, que se torna impossível não ter vontade de ficar com a boca aberta com a excelência vocal deste talento tão precoce para a época bater os pés no chão ou de até sair dançando! Janis foi muito mais do que uma menininha infeliz do Texas que resolveu sair pelas estradas e tentar ganhar a vida como cantora em San Francisco. A partir do momento em que ganhou projeção como vocalista do Big Brother & The Holding Co., a mocinha transformou-se em uma espécie de porta-voz de uma geração que ansiava por liberdade em todos os sentidos. Fez de seus (des)encontros amorosos a matéria-prima de sua arte (um detalhe curioso: Janis era ninfomaníaca! – além de ter se relacionado abertamente com homens e mulheres, isso em uma época em que muitos estavam descobrindo novas alternativas para viver em sociedade). Sofria de depressão, de baixa estima, tinha acessos de ira, tinha problemas com a própria imagem e com o peso (o fato de receber o título de "The ugliest guy on campus" tornou-se em um trauma jamais superado), além do vício em bebidas, cigarros e... narcóticos! Certa vez, Miss Joplin disse que "(...) profissão e vida íntima se misturam um pouco, por isso procuro viver o meu real, ser simplesmente Janis, já que o sentimento é a base das minhas canções". Além disso, era uma cantora branca que, em seu canto, não devia absolutamente nada a gigantes do peso de Aretha Franklin, Etta James, Tina Turner ou as Staples Singers (vozes negras que, por sinal, Janis admirava profundamente!).

           Meu amor pelo legado de Janis Joplin já vem de longa data. Comecei a ouvi-la através de seu maior sucesso, "Me & Bobby McGee", e depois não parei de ouvi-la. Sempre achei intrigante ouvir  grupos de homens  com mulheres no vocal. No entanto, o encanto de Janis era diferente: sempre tive a impressão de que sua voz vinha de um buraco tão profundo, mas tão profundo que ia além de suas cordas vocais. Seu canto vinha de lugares os quais sempre tivemos medo de explorar, de sensações que sempre repelimos e que estão regadas por uma intensidade que sempre nos dispomos a nos afastar. Por outro lado, estando à frente do Big Brother ou não, Janis sempre estava disposta a mexer, a sacudir com o seu ouvinte na medida que ela avisava que ela estava ali para cantar com você (ouça "Combination Of The Two", faixa de abertura de Cheap Thrills e entenda o que estou te dizendo!).
             O que mais me impressiona sobre Janis até os dias de hoje é o quão curta sua trajetória musical foi e como ela se foi tão jovem. Da glória alcançada com Cheap Thrills (o segundo trabalho que gravou com o Big Brother & The Holding Co. - o primeiro disco, de 1966, não fez o menor sucesso!) até às gravações inconclusas de seu trabalho derradeiro, Pearl, foram apenas dois anos e meio. Quando decidiu abandonar o Big Brother em dezembro de 1968 para seguir em carreira solo, Janis conseguiu não só consolidar sua carreira musical, como conseguiu manter seu local cativo dentre as mulheres mais importantes em toda a música. I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! foi lançado em 1969 e apresentou caminhos distintos dos quais Janis trilhava à frente do BB&THC. Faixas como "Try (Just A Little Bit Harder)", "Work Me, Lord" e a regravação do standard "Little Girl Blue" revelavam um som influenciado pela gravadora Motown e pelo selo STAX (as Mecas da música negra norte-americana), com arranjos de metais estridentes e a voz de Janis em pura brasa - a reedição deste trabalho em CD, trazia uma faixa bônus que até hoje tira o meu fôlego: "Dear Landlord". Se você quer ouvir uma regravação de um clássico de Bob Dylan completamente "virado ao avesso", ouçam esta gravação em especial!
               Em suas apresentações, Janis literalmente fazia amor com os que iam assisti-la. (e quem não se lembra de uma de suas máximas mais notáveis: "No palco eu faço amor com 25.000 pessoas, depois vou para casa sozinha."?). Além disso, sempre incitava o público a sair da apatia de suas cadeiras e compartilhar do groove que a embalava pelos palcos afora – ela constantemente falava para todos aqueles que iam assisti-la: “Ei, vocês podem se levantar! Vamos dançar um pouco?”. Sua aparição no lendário Festival de Woodstock é uma parca lembrança que temos deste fato entre nós. Tal qual Jim Morrison, Janis Joplin foi, aos poucos convertida, em uma espécie de persona non grata nas terras de Uncle Sam. Quando a heroína a levou de nós de uma vez por todas, em outubro de 1970, a “Pérola Negra do Texas” estava em busca do prestígio que obtivera durante o seu auge, quando estava à frente de seu antigo grupo.
               Os registros resgatados por Bear não valem tanto pela qualidade técnica do som (se você ouvir este CD em fones de ouvido, verifique se os dois lados estão funcionando BEM, pois a captação do som foi feita em condições extremamente precárias!), mas por boa parte das performances contidas no material estar em qualidade levemente superior ao incensado álbum Cheap Thrills, lançado por Janis e o Big Brother no outono de 1968. De acordo com Myra Friedman, uma das biógrafas de Janis, a maior dificuldade do grupo durante as gravações do disco que os projetou para o estrelato foi a péssima qualidade das gravações e do som dos instrumentos (Isso mesmo, de acordo com Friedman, um dos maiores defeitos do Big Brother era de que Sam Andrew, Peter Albin, Dave Getz e James Gurley tocavam mal!!!), o que chega a ser irônico se pensarmos no som que Janis estava desenvolvendo à frente da Full Tilt Boogie, a competentíssima banda de apoio que tinha formado meses antes de morrer...
Cheap Thrills, lançado por Janis à frente do Big Brother & The Holding Co., em 1968.
Já em carreira solo, Janis lançou o antológico I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! em 1969. 
Infelizmente, Janis não pode desfrutar da glória de seu disco Pearl, seu maior sucesso comercial,
lançado postumamente no ano de 1971...
            De qualquer maneira, nossa proposta não é apenas comemorar o lançamento de um registro histórico, mas de relembrar através de palavras, versos e sons da importância de Janis Joplin entre nós, seres humanos. Nossa esperança é a de que suas interpretações memoráveis e o seu talento inconfundível jamais sejam esquecidos... Graças ao baú de pérolas raras de Bear, guardião da história musical, temos mais um registro antológico (sem retoques, sem Photoshop, sem maquiagem, sem glamour, com leves microfonias, com solos distorcidos, com muito LSD!!!) de Janis para que possamos amenizar um pouco a perda e a saudade de uma artista que hoje é um mito entre nós. Aí vai a tracklist do CD:

  1. Combination of the Two
  2. I Need a Man to Love
  3. Flower in the Sun
  4. Light is Faster Than Sound
  5. Summertime
  6. Catch Me Daddy
  7. It's a Deal
  8. Call on Me
  9. Jam - I'm Mad
  10. Piece Of My Heart
  11. Coo Coo
  12. Ball & Chain
  13. Down On Me
  14. Call On Me (Saturday Show - June 22nd, 1968) - Bonus Track

Janis como Pearl, seu alter-ego.


13 MOTIVOS PARA QUE VOCÊ OUÇA JANIS JOPLIN:

1. Combination of the Two

2. Ball & Chain

3. Summertime

4. Magic of Love

5. Dear Landlord

6. As Good As You've Been To This World

7. Maybe

8. Work Me, Lord

9. Try (Just A Little Bit Harder)

10. Me and Bobby McGee

11. Cry Baby

12. Get It While You Can

13. Half Moon

... E UM DUETO HISTÓRICO!

9 de abril de 2012

TROVA # 4


O FEITIÇO DE MADONNA


               Sim, sim, sim... ELA voltou! Não se satisfaz em apenas relegar um álbum novo com canções para sair dançando nas pistas, nos quartos ou em outras partes da casa... Madonna, como sempre, resolveu voltar às lentes e aos olhares do público com CD novo, turnê nova, filme nos cinemas, uma apresentação memorável na final do Super Bowl e algumas notícias (de teor sensacionalista, quase sempre!) para que ELA sempre seja o assunto do momento! Yes, baby: ela se reinventa sempre através de um COMBO de informações para que todos saibam que ela ainda está on duty!

           

É lógico que Madonna não é apenas um assunto do momento. No que diz respeito à música Pop, ela foi a ÚNICA mulher que conseguiu ser O assunto por quase três décadas de carreira ininterruptas. Por ser cantora, compositora, atriz (lembro-me bem de quando eu prestei atenção nela pela primeira vez no cinema quando eu a vi ao lado de Warren Beatty em Dick Tracy, em 1990!), cineasta (OI?!), escritora de livros infantis (bons os tempos em que ela publicava maravilhas como o comentadíssimo livro Sex – uma raridade nos dias de hoje!) mãe e o que mais você quiser que ela seja, Madonna é a única mulher que pode se (auto-) proclamar Pop Star com “P” e “S” maiúsculos.


Fui praticamente com uma excitação de adolescente fã do Justin Bieber correndo até a Livraria Cultura do Conjunto Nacional quando descobri que minha Deluxe Version de MDNA, estava esperando por seu dono no setor de encomendas da megastore. O novo CD da Diva ainda coloca a filha de Silvio Ciccone no rol dos assuntos do dia. É uma coleção de canções mega dançantes e que fazem de Madonna uma artesã da Música Pop. Refrões-chiclete como o “Oh la-la-la” de “Superstar” (Madonna & Indiigo Muanza) e a chant que abre “Give Me All Your Luvin” (“L-U-V Madonna / Y-O-U you wanna”) colam no ouvido de uma maneira tão eficiente, que é impossível se esquecer destes acordes nos próximos momentos!

 

            Aos 53 anos de idade (54 em poucos meses!), Madonna se recusa a envelhecer musicalmente. Seu elixir musical desafia gigantes do mainstream musical como Mick Jagger ou Tina Turner – MDNA consegue ser melhor do que muitos lançamentos de muitas Pop Stars do momento (Britney?! Gaga?! Beyoncé?! Katy Perry?! Rihanna?!) e renova a imagem e o legado da Material Girl para a posteridade. Por outro lado, não esperem NADA de novo, revolucionário ou diferente neste trabalho. O CD traz os velhos temas e clichês que fizeram de Madonna a estrela feminina mais polêmica e inventiva da música em todos os tempos. Canções sobre religião (“I’m A Sinner”), amores feitos e desfeitos (“Give Me All Your Luvin’”, “I Don’t Give A...”, “I Fucked Up”), baladas levemente açucaradas (“Masterpiece”, “Falling Free” – Madge ainda sabe escrever e interpretar baladas como nenhuma outra!) e hinos para serem eternizados nas pistas de dança (“Turn Up The Radio”, “Some Girls” – Madge ainda consegue colocar todo mundo para dançar em uma dancefloor, bebê!).


            Lembro que minha paixão por esta mulher que hoje é mãe de quatro filhos começou quando eu era bem jovem. Certa vez, meus pais resolveram me enviar para passar uns dias na casa de minha tia Ana Cristina, irmã de minha mãe (e minha madrinha!), durante as férias de julho. Como ela não podia dedicar boa parte de seu tempo ao sobrinho de nove anos de idade na época, visto que havia outra criança naquela casa (meu primo Kevin, que tinha poucos meses de vida em julho de 1990), coube ao meu Tio John a tarefa de garantir diversão ao sobrinho visitante de nove anos de idade. Neste caso, a “operação diversão” consistiu de algumas rodadas de Banco Imobiliário (jogo que ainda adoro!) e de uma ida ao Shopping Rio Sul para assistir Dick Tracy, filme de Warren Beatty que trazia a Pop Star no elenco. Nesta trama, Madonna era Breathless Mahoney, cantora-vedete dos anos 1920 que se envolve com Tracy (interpretado por Beatty).



            As rádios naquela época tocavam um dos maiores sucessos de Madonna, “Vogue”. O verão de 1991 seria sacudido por outras três “hecatombes maddônicas” o vídeo polêmico de “Justify my Love”, a coletânea The Immaculate Collection e o documentário Na Cama Com Madonna, o qual traz todos os bastidores da turnê Blonde Ambition e do lançamento de Dick Tracy. Por causa desta sequência arrasadora de lançamentos, Madge tornou-se uma presença nociva para a moral e os bons costumes lá de casa. Para mim, ela tornou-se um ídolo, uma referência de paradigmas a serem quebrados diariamente, já que eu sempre gostei de indivíduos quer iam contra ao que já estava para lá de estabelecido...

            A partir desta época, não deixei de prestar atenção em nenhuma empreitada que Madonna deu no showbiz. Delirei com Erotica e a Girlie Show, aprendi a curtir um som mais R&B e lounge com o seu ótimo Bedtime Stories; chorei escondido com as baladas que ela reuniu em Something to Remember e com o belo Evita, de Alan Parker; "curti" com ela as dores e as delícias da maternidade com Ray of Light. Quando ela veio com Music, em 2000, perdi um pouco do interesse. Madonna começava a repetir uma fórmula que tinha dado certo em seu trabalho anterior (a dobradinha que ela fez com os produtores William Orbit e Mirwäis soou chinfrim para estes ouvidos tão fatigados!). Provavelmente esta virada de gosto pessoal se deve ao fato de eu ter ingressado na Faculdade de Letras e caído de amores pela MPB de Chico, Caetano, Gil, Os Mutantes e outros. Porém, este fato também se deve ao fato de Madge ter começado a apresentar limitações no seu repertório – fato!



American Life, seu trabalho de inéditas de 2003, não me agradou nem um pouco: 1.º) Madonna perdeu uma oportunidade de ouro de ter sido tão ou até mais polêmica do que na época de Like A Prayer ou (o fofinho) True Blue, ao satirizar Bush, os absurdos da Guerra do Iraque e gravidez indesejada ("Papa Don't Preach / I'm in trouble deep...") – para uma senhora casada com um inglês (no caso, o mala do diretor Guy Ritchie, pai de Rocco, seu segundo filho); 2.º) Seu som, urdido ao lado do produtor Mirwäis, não me soou nada bem para os ouvidos. Madonna tinha se tornado sinônimo de chatice, de algo ultrapassado, de uma Tia que tinha muito que aprender com suas colegas de Pop. Em uma era na qual menininhas mais jovens queriam brincar de Pop Star, não optar pela ousadia, falar exaustivamente de cabala em versos e repetir velhos clichês com um som um tanto "manjado" fez com que vários se afastassem da Sra. Ritchie naquele momento (não é a toa que American Life foi um puta fiasco!). A partir daí, ela precisou se reinventar para que ela pudesse garantir mais tempo de sobrevida no showbiz.


Madge virou o jogo quando fez a turnê Re-Invention (a qual reciclou sua imagem) e se uniu ao produtor Stuart Price e fez um disco dançante de sabor disco. Confessions On A Dance Floor não só mostrou que Madonna ainda era a maior Pop Star do mundo, como também sabia se reinventar quantas vezes achasse necessário. “Hung Up” tornou-se um de seus maiores hinos e foi o passaporte para que muitos a vissem em uma das turnês mais bem-sucedidas de todos os tempos: a Confessions Tour. Quando vejo Madonna misturando “Music” com “Disco Inferno”, tenho a plena certeza de que perdi um dos maiores espetáculos de toda a história da música (veja o vídeo do TOP 20 da Tia - não dá vontade de sair dançando com ela?). Ainda bem que existem registros audiovisuais de qualidade para que possamos nos sentir menos pior diante das nossas ausências.

A partir de Hard Candy, um disco com um sabor mais anos 1980 e com fortes pitadas de Hip Hop, Madonna retomou contatos com o Brasil. Sua temporada em terras tupiniquins em dezembro de 2008 foram tão memoráveis para fãs e não-fãs que Madge decidiu se divertir por aqui, arranjou namorado brasileiro, pulou Carnaval no Rio de Janeiro, visitou favelas pacificadas (?) e ainda brincou um pouquinho de “Embaixadora da Boa Vontade” ao solicitar verbas para seus projetos sociais. Sim, ela precisa de novos factoides para chamar a atenção, né?


E retomamos o ciclo com MDNA, cujo título faz trocadilho com a sigla MDMA, de uma droga similar ao ecstasy – droga mais do que comum para aqueles que estão na pista de dança! Em “I’m Addicted”, uma das canções de seu novo trabalho, Madonna faz a seguinte pergunta: “When did your name change from language to magic?” (Quando seu nome deixou de ser linguagem e se tornou mágica?). Se o nome em questão é o da moça que se chama Madonna Louise Ciccone, isso aconteceu para o mundo em 1982 – quando Madonna lançou “Everybody” –, para mim, em 1990. Se os amantes do Pop estão viciados no que esta mulher ainda tem a dizer, simplesmente isto acontece porque MDNA resume 30 anos de uma carreira conquistada com muito trabalho, com muita (auto-)promoção e (indiscutivelmente!) muito talento! Por isso, Turn Up The Radio, pois Ela está no pedaço!


Leia sobre o DNA das canções
do novo disco de Madonna:   
http://musica.uol.com.br/infografico/2012/04/02/uol-analisa-o-dna-das-novas-musicas-da-madonna-ouca.jhtm

20 Videoclipes para você jamais duvidar
do poder de sedução de Tia Madge:

1.   Vogue







2.   Rain

3.   Like A Prayer

4.   Music Inferno

5.   Bad Girl

6.   Erotica

7.   Justify My Love

8.   Deeper & Deeper

9.   Like A Virgin


10.  Frozen

11.  You'll See

12.  Material Girl

13.  Hung Up

14.  Ray Of Light

15.  Beautiful Stranger

16.  Papa Don’t Preach

17. Burning Up

18. Holiday

19.  Love Profusion

20.  Give Me All Your Luvin’